Dentre as deficiências humanas, a perda auditiva pode ser considerada uma das mais devastadoras em relação ao convívio social de uma pessoa, visto que interfere diretamente no desenvolvimento da linguagem, fala, comunicação interpessoal e aprendizagem, podendo prejudicar o desenvolvimento escolar e profissional. Nos adultos, o impacto da perda auditiva pode associar-se ao declínio cognitivo, depressão e redução do estado funcional principalmente para pessoas que apresentam a perda e, no entanto, não foram tratados ou sequer avaliados. Alguns estudos mostram que a incidência é maior nos idosos.

Este fato pode ser explicado devido à presbiacusia (diminuição auditiva relacionada ao envelhecimento), que configurarem-se como uma das causas mais frequentes de deficiência auditiva adquirida, juntamente com as causas relacionadas ao trabalho, morbidades associadas (otite média, diabetes, hipertensão, reumatismo, depressão) e uso de medicamentos.

Este tipo de perda acarreta em determinadas limitações e dificuldades em ouvir diálogos e outros sons no dia-a-dia. Ela pode estar presente desde o nascimento, através da má-formação do aparelho auditivo humano, mas também pode ser causada por lesões, doenças provocadas pelo excesso de ruídos ou pelo envelhecimento humano, que é uma consequência natural do organismo.

Em sua maioria, a perda auditiva não tem cura, porém em muitos casos, realiza-se o tratamento com o uso de aparelhos auditivos.